quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Final da Libertadores.


Campeão de tudo e mais um pouco


Foi nos últimos anos que o Inter resolveu se autoproclamar “campeão de tudo”. Com as conquistas da Libertadores, do Mundial, da Recopa e da Sul-Americana, todas desde 2006, o Colorado virou o único clube do Brasil a abocanhar todos os torneios em disputa na atualidade. Mas ainda não tem os três títulos mundiais do São Paulo, tampouco os dois da Libertadores do Grêmio, seu maior rival, sua eterna fonte de comparação.


O momento é propício para a confiança. Em uma Libertadores acidentada, o Inter parece crescer na hora certa, agora sob o comando de Celso Roth. Passar pelo São Paulo, mesmo com derrota, foi o teste de fogo para um elenco que ficou no limiar da alegria e da decepção em 2010. Agora, chega o teste final.


O Inter não gostou muito da ideia de jogar em um campo sintético. Mas teve que aceitar. Foram dois dias de treinamentos no Omnilife para os colorados se habituarem à maior velocidade do jogo e a uma bola que parece mais rebelde, pouco afeita ao controle dos jogadores especialmente quando quica no chão.

O meia Tinga, expulso no Morumbi, é desfalque dos mais fortes para o Colorado. O técnico Celso Roth não revelou o substituto, mas é provável que o escolhido seja Giuliano, talismã vermelho, autor de quatro gols na Libertadores. Wilson Matias e Andrezinho também têm chances.

É bonito ser bicampeão da América, ter a passagem ideal para Abu Dhabi, mas antes é preciso combinar com o Chivas. O adversário colorado, ao desbancar o Universidad de Chile em Santiago nas semifinais, apenas comprovou a força que todos no México conhecem. É um clube muito grande, com a maior torcida do país, dono do recorde de 11 títulos nacionais. E com um estádio novinho em folha.


O Chivas respeita muito o Inter, até se vê inferior ao adversário, mas confia em título. Apoiado por 45 mil pessoas no Omnilife, o clube de Guadalajara quer tornar o México campeão da Libertadores pela primeira vez.


Ficha Técnica:

Chivas
Michel, Mário de Luna, Magallon, Reynoso e Miguel Ponce; Édgar Mejía, Xavier Báez, Marco Fabián e Adolfo Bautista; Omar Bravo e Omar Arellano.
T: José Luis Real

Internacional
Renan, Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano (Wilson Matias), D'Alessandro e Taison; Alecsandro.
T: Celso Roth


Local: Estádio Omnilife, em Guadalajara (México). Data: 11 de agosto, às 21h50m.


Árbitro: Hector Baldassi (Argentina). Auxiliares: Ricardo Casas (Argentina) e Hernan Maidana (Argentina).

Nenhum comentário:

Postar um comentário