Com o resultado, a equipe brasileira pode até empatar em casa que ainda assim ficará com a taça mais cobiçada do continente, repetindo a conquista de 2006. O Chivas só tira o título dos brasileiros se vencer por diferença de dois gols; se ganhar por margem mínima leva a disputa para a prorrogação. A regra do gol fora de casa não vale para a decisão da Libertadores.
O Inter dominou o time mexicano, mas acabou levando susto no final do primeiro tempo, em falha da zaga na saída de bola e de Renan no posicionamento: acabou levando gol de cobertura de Bautista, que completou cruzamento de cabeça. A virada começou com Giuliano, comprovando a fama de talismã: depois de marcar o gol da classificação contra o Estudiantes e definir a vitória contra o São Paulo na ida da semifinal.
Desta vez, o jovem jogador, titular na vaga do suspenso Tinga, completou cruzamento de Kléber e, de cabeça, empatou. Pouco depois, a jogada aérea, tão ensaiada por Celso Roth, voltou a surtir efeito. D'Alessandro cruzou, Índio tocou pelo alto e Bolívar se adiantou a zaga para completar para a rede, decretando a virada. A perda do Inter foi Alecsandro, lesionado ainda no primeiro tempo.
A virada do time brasileiro calou a torcida no Omnilife. E os mexicanos seguiram quietos diante da troca de passes dos jogadores do Inter, que não demonstravam qualquer dificuldade no gramado artificial. O Chivas não mostrou forças para reagir. E não 'achou' um gol como no fim da etapa inicial. Antes do apito final, boa parte dos torcedores já havia deixado o estádio. Mas não os colorados que viajaram para Guadalajara, que vibravam. E esperam comemorar ainda mais na próxima quarta-feira.
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